Blog do Divino

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A arte liberta até os espiritos mais acorrentados......

07/12/2008

cor da pele, foda-se.........

Muito se tem falado sobre a questão racial no Brasil, alguns até a ignoram, ao ponto de entidades e movimentos afros às vezes serem taxados de racistas, tudo em nome do “mito da miscigenação”, mito este que na pratica não leva a democracia racial. As nossas categorias de mestiços não são homogêneas, e à medida que os indivíduos destas categorias de aproximam de uma “matriz branca” maiores são suas chances de inclusão ou ascensão social, criando assim uma subdivisão baseada na graduação da cor e características físicas.
É axiomático que, a maioria dos indivíduos de baixa renda no Brasil tem pele mais escura, e que nos setores mais abastados os indivíduos, em sua maioria, possuem a cor da pele mais clara, e este argumento estatístico já deveria ser o suficiente para compreendermos que realmente vivemos um grande dilema racial.
Assim, numa sociedade onde teoricamente, existem miscigenação e democracia racial, não existem raças, e quem tenta denunciar o racismo é taxado de racista............

03/12/2008

Falando de música

Thomas, um grande amigo, em umas dessas coversas fiadas e groselhas afins, que nos fazem incomensurável bem, e sempre agradam aos miolos, discutindo sobre música, fez a seguinte questão:
Dos Três, Paulinho da viola, Luís melodia e Jorge bem, quem é o primeiro, o segundo e o terceiro da lista?
Como de costume muita groselha foi dita, principalmente da minha parte, que ás vezes me acho entendido do assunto. Porém, acredito que tal questão mereça pelo menos alguma justificativa e uma tentativa de escalação, mesmo que esta não signifique nada do ponto de vista estético musical, sendo somente um passa tempo para trocar idéias sobre assuntos agradáveis (falar groselha).
Em primeiro lugar precisariamos de mais uns 10 nomes nesta lista, porém me restringirei a um, Gonzagão, então agora temos 4 para fazer a escalação.
Então, a enquete está lançada:
Jorge Bem, Luís Melodia, Gonzagão e Paulinho da viola, qual é a escalação destes na música popular brasileira?

Futuro planeta

Há muito, venho pensando à respeito das questões ambienais e todas as suas derivadas problemáticas. Refleti sobre as instituições e ONGs que levantam tais bandeiras, lembrei –me também de analisar o perfil dos indivíduos envolvidos em tais causas, e nos principais pontos de vista ideológicos destes a respeio do assunto, onde sempre tem –se como principal fonte de desejo o tal do consumo responsável, desenvolvimento sustentável, etc.
Então resolvi fazer a pergunta crucial, quem paga a mesada do playboy?
Foi como em uma daquelas bolas que o quarto zagueiro grosseiro fura e de repente não mais do que de repente, sobra a redonda limpa na marca do pênalti com o goleirão já caído... Quem paga a conta destas instituições são os grandes conglomerados, empresas, (chamem como quiserem) que mais poluem nosso planeta, eles mesmos, bancam ONGs e partidos políticos por todo o mundo.
Antes de prosseguir o falatório precisarei fazer algumas constatações acerca do assunto.
Fiz esta breve introdução só para situá-lo, caro leitor, neste tão complexo mundo de interesses privados, partidos politicos e instituições imersas na tão aclamada democracia burguesa. Ora bolas, os problemas ambientais gerados por anos de exploração dos recursos naturais tem atingindo niveis medonhos desde a revolução industrial e acirranco-se nos ultimos anos com os incriveis niveis de industrialização a que chegamos, tal problema tem em sentido filosófico intrinsecamente relação com a maneira como nós seres humanos nos relacionamos com o meio em que vivemos (rios, animais, plantas),e pasmem-se, com o proprio homem.
Em suma, do mesmo modo como exploramos recursos naturais, destruindo o planeta de tal maneira a não a permitir a renovação destes recursos, também fazemos o mesmo com os individuos que dividem este mundo conosco. Resumidamente quero afirmar que a questão ambiental é muito mais social, politica e economica do que imaginamos, nela idenificamos todas as caracteristicas presentes no modo de procução capitalista, exploração não só da natureza mais dos trabalhadores, luta de classes, pois quem mais polui é quem mais possuie e quem mais sofre os efeitos são justamente os explorados.
Enquanto não mudarmos nossa lógica de produção, e o modo de nos relacionarmos com o mundo a nossa volta, natureza e sociedade, tudo que se fala sobre ambientalismo vira falácia, ao ponto que quem mais destroi mais investe em alternativas paliativas de se “salvar” a mãe natureza. E, brincadeira ou não, ainda produzem mecadorias e serviços que “respeitam a natureza” em troca de mais valor agregado, tudo vira mercadoria, essa é a mistica, os animais, os rios, o homem até mesmo as falsas idéias.